Arctic Heart, Marie Madinier | Opinião Filmes

Arctic Heart
Poster do filme Arctic Heart.


Realizador: Marie Madinier

País: França
Ano: 2016
Género: Comédia Romântica
Elenco: Charlotte Le Bon, Guilaume Canet, Anne Le Ny, Patrick d'Assumçao, Damien Chapelle


Sinopse:

Apaixonada por um brilhante cientista que estuda uma proteína imunizante produzida pelos pinguins, uma tímida estudante oferece-se como cobaia na investigação dele (Fonte: Netflix). 


Opinião:

Arctic Heart não é, garantidamente, um blockbuster internacional, mas sim um filme francês do género comédia romântica sobre uma boba estudante de ciências que, obcecada pelo famoso cientista Quignard, tudo faz para chamar a atenção deste, até que chega ao ponto de se tornar cobaia na sua complexa investigação cientifica acerca de uma proteína imunizante encontrada no genoma dos pinguins.

Uma protagonista ingénua e com pouca personalidade e um protagonista masculino cego pelas suas ambições que não consegue ver (ou finge não ver) que a miúda está loucamente apaixonada por ele não costuma ser o meu tipo de filme de eleição, mas não pude deixar de o ver e de me divertir imensamente com ele e com as suas tiradas caricatas.

Trata-se de uma história simples e bem conseguida, com personagens cómicas e interessantes. Não é um filme complexo sobre filosofia e não tem qualquer tipo de intenção de nos apresentar questões complexas e metafísicas sobre a existência.


Não é um filme com um sem número de personagens, ao invés, com as suas poucas personagens consegue fazer passar a sua mensagem e divertir a audiência com várias situações inusitadas.

Arctic Heart
Um dos pontos mais fortes de Arctic Heart é o seu elenco cómico.


Christophine é a personagem mais fraca do filme em termos de personalidade, com atitudes completamente idiotas e sem sentido, mas cujo carácter singular se revela de extrema importância para que esta história possa decorrer de maneira natural e sem sobressaltos de maior importância. Charlotte Le Bon está perfeita neste papel simples e único que lhe foi concedido e com o qual tentou nos cativar e conseguiu com os poucos recursos que possuía.

Quignard é a personagem que mais evolui ao longo da trama, sendo interpretado por Guilaume Canet que tem um excelente trabalho de caracterização da sua personagem. De início é o típico homem arrogante, extremamente consciente das suas capacidades únicas, que só pensa nos seus próprios sentimentos e que utiliza a inocente Christophine como se fosse um rato de laboratório, com a diferença de que estes são muito mais estimados pelo jovem cientista Siegfried responsável por eles, uma personagem bastante única, mas pouco aproveitada de resto. Ao longo da história os sentimentos de Quignard vão mudando e este vai-se tornando consideravelmente mais humano, até que no final é ele que irá realizar o derradeiro sacrifício em nome do amor.

Enfim, um bom filme para quem não tem grandes expetativas em relação ao enredo e espera apenas um bom divertimento.

Arctic Heart
Quignard e Christophine formam um casal improvável neste filme original.

O melhor: A originalidade da história, bem diferente do habitual.


O pior: O carácter fraco e ingénuo da protagonista, que claramente não pode ser uma pessoa real.

Comentários

  1. hello sonia,

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