Amor Acima de Tudo, Stella Meghie | Opinião Filmes

Poster do filme Amor Acima de Tudo.

Título original: Everything, Everything
Realizadora: Stella Meghi
País: EUA
Ano: 2017
Género: Drama, Romance
Elenco: Amanda Stenberg, Nick Robinson, Anika Noni Rose, Ana de la Reguera
IMDb: http://www.imdb.com/title/tt5001718/


Sinopse:
Devido a uma doença rara que lhe afectou o sistema imunitário, desde muito pequena que Madeline (Amandla Stenberg), de 18 anos, vive fechada em casa. Para evitar infecções graves, a mãe (Anika Noni Rose), uma médica reconhecida, criou para ela um ambiente totalmente asséptico. A vida da rapariga limita-se àquela casa e a sua convivência resume-se à mãe e Carla (Ana de la Reguera), a enfermeira que cuida dela há já vários anos e que se tornou a sua melhor amiga. Um dia, uma nova família muda-se para a casa ao lado. Entre eles está Olly (Nick Robinson), um rapaz com quem começa a comunicar através da janela. Com o tempo, os dois apaixonam-se. Porém, conhecê-lo faz despertar nela um intenso desejo pela normalidade. Decidida a viver um amor igual aos outros, Madeleine decide fugir de casa com Olly e concretizar o maior sonho da sua vida: ver o mar…Com realização de Stella Meghie segundo um argumento de J. Mills Goodloe, um filme dramático que se inspira no romance homónimo de Nicola Yoon.

Opinião:
Madeline é uma rapariga igual a tantas outras, não fosse o facto de ter uma doença incurável que não permite que saia à rua e interaja com o mundo e com as outras pessoas, à excepção da mãe e de Carla, a sua enfermeira à 15 anos.

Madeline é uma jovem de 18 anos completamente resignada com a vida solitária que leva, até ao dia em que um rapaz de nome Olly se muda para a casa ao lado. A partir daí, a jovem sentirá um intenso desejo de viver, de experimentar coisas que nunca viveu e que sempre imaginou como o oceano e o amor.

Amandla Stenberg é Madeline, uma jovem confinada ao interior da sua casa.

Portanto, este filme é sobre uma viajem de auto-descoberta de uma jovem adolescente que, de um dia para o outro, começa a questionar a sua vida e o significado de estar vivo.

A casa onde Madeline vive, principalmente o seu quatro e "escritório" são lindos. Nota-se a preocupação da sua mãe em lhe arranjar um sítio calmo e bonito com elementos que a fazem lembrar o exterior. Mas existem muitas limitações na vida da jovem, que nunca saiu de casa, não frequentou a escola, a única amiga da sua idade é a filha de Carla que vai estudar para a Universidade e deixar Madeline para trás.

Madeline é uma leitora voraz e possui uma imaginação fértil, o que lhe permite visitar sítios exóticos e lugares comuns no interior da sua mente. A sua vida era simples e sem grandes emoções, quando aparece Olly. Eles começam uma relação, primeiro à distância, apaixonam-se e mais tarde fogem juntos para o Havai, onde Madeline experimenta coisas que nunca tinha experimentado e vive várias primeiras vezes como andar de carro, viajar de avião, ir às compras, nadar, mergulhar, coisas que muitos de nós dão como garantidas. Mas quais serão as consequências dos actos rebeldes desta jovem, seja para ela própria, para a mãe, para Carla e para Nick.

Olly e Madeline embarcam numa viagem que lhes permitirá amadurecer.

Um filme calmo e bonito com uma mensagem de descoberta do significado da vida. Digamos que Nick foi a desculpa que Madeline precisava para agir e viver um pouco.

Nick era um jovem com uma vida também ela difícil. Ele e a família estavam sempre a mudar de casa, porque o seu pai abusivo e violento não conseguia manter os empregos.

Em relação às representações, Amandla Stenberg (a Rue dos Jogos da Fome) e Nick Robinson estão muito bem, formando um casal fofo e com bastante química. De resto, todos os atores cumpriram muito bem os seus papéis.


O melhor: A representação de Amandla Stenberg e a grande reviravolta do enredo.

O menos bom: Passa uma mensagem demasiado adolescente (nada contra, mas tinha que apontar algo menos bom sobre este filme).

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