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| Poster do filme A Casa do Lago. |
Título original: The Lake House
Realizador: Alejandro Agusti
País: EUA
Ano: 2006
Género: Romance, Drama, Fantasia
Elenco: Keanu Reeves, Sandra Bullock, Christopher Plummer, Ebon Ross-Bachrach, Willike van Ammelrooy, Dylan Walsh, Shohreh Aghdashloo, Lynn Collins, Mike Bacarella, Kevin M. Brennan, Frank Caeti, Aliyah Carr
Sinopse:
Uma médica solitária vai morar numa linda casa na beira de um lago, apaixona-se por um arquiteto frustrado, que troca de bilhetes com ela pela caixa de correio da casa onde ela mora. Quando eles descobrem que estão vivendo no mesmo dia, mas com dois anos de diferença, eles resolvem desafiar o tempo e tentam descobrir qual é o mistério atrás do incrível romance deles.
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| A casa do lago. |
Opinião:
Venho aqui falar sobre um filme não tão recente quanto isso e que, provavelmente, já toda a gente assistiu. Eu já tinha ouvido falar imenso sobre este filme e já andava com vontade de vê-lo à muito tempo até porque é protagonizado por dois dos meus atores favoritos: Keanu Reeves e Sandra Bullock. Mas a verdade é que no meio de todos os filmes, séries, livros, doramas e animes que quero assistir, tenho uma lista interminável de obras para conhecer... Mas eis que um canal de televisão pública acabou por exibir este filme na sua matiné de sábado e quis o destino que eu estivesse em frente da televisão nesse mesmo canal quando tal aconteceu. A partir daqui tudo o que tive que fazer foi assistir a este belo filme e suportar os famosos intervalos de quase meia hora cada...
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| Sandra Bullock e Keanu Reeves são os protagonistas deste belo filme. |
A Casa do Lago é um filme de romance que nos conta a invulgar história de amor entre Kate Forster, uma médica solitária e Alex Wyler, um arquiteto cujo abandono do pai no passado deixou marcas profundas. A sua história de amor é profundamente complicada, porque eles estão separados pelo tempo, isso mesmo eles têm a separá-los dois anos. Alex está em 2004, Kate em 2006. Assim sendo, eles não se podem ver, tudo o que eles têm a uni-los são as cartas que deixam na caixa de correio da casa do lago onde ambos viveram e, curiosamente, essas cartas são o suficiente para uni-los irremediavelmente, uma vez que eles têm muito mais em comum do que seria de supor.
Portanto, este filme narra uma história de amor bastante improvável graças a um pequeno toque de fantasia inexplicável. O modo como Kate e Alex vão se conhecendo e consequentemente se apaixonando um pelo outro é bastante gradual e quase mágico.
Separados pelo tempo, o maior adversário possível para este casal apaixonado, eles vão lutando pelo seu amor até que um determinado acontecimento faz com que um deles "desista" desse amor, mas o outro não desiste e no final temos um acontecimento surpreendente que não posso revelar para não estragar o gosto a quem ainda não assistiu A Casa do Lago e o pretende fazer.
Ao longo do filme vamos conhecendo pormenores sobre o passado de Kate e de Alex, duas personagens bastante bem desenvolvidas, ao contrário do que acontece com todas as outras personagens do filme que parecem estar lá apenas para servir de suporte ao casal apaixonado.
Não esperem um filme cheio de grandes diálogos, mas sinceramente eu não esperava nenhum tratado filosófico. Trata-se de um bom filme com uma história original e diferente daquilo que a industria cinematográfica costuma apelidar de comédias românticas, muitas vezes desprovidas de grandes histórias, apenas com cenas de comédia demasiado forçadas e representações exageradas de atores bastante competentes em outros registos. Aqui temos dois atores já com provas dadas neste e noutros registos e que nunca dececionam quem neles confia. Assim, temos um grande filme, daqueles que foi um grande sucesso de público e que hoje, passados 12 anos ainda continua a ser encarado como um dos melhores filmes do género.
Concluindo, A Casa do Lago é um filme suave sem grandes sobressaltos, mas que consegue cativar o espetador pela história de amor que encerra, um amor diferente do habitual. Um tipo de amor mais emocional do que físico e que consegue resistir ao tempo contra todas as expetativas. Além disso, o seu twist final é surpreendente.
O melhor: Ver o desabrochar da relação de amor entre Kate e Alex.
O menos bom: À exceção dos protagonistas, todas as outras personagens são demasiados planas.
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| Cena paralela, ambos estão no mesmo local, mas com dois anos de diferença. |
Portanto, este filme narra uma história de amor bastante improvável graças a um pequeno toque de fantasia inexplicável. O modo como Kate e Alex vão se conhecendo e consequentemente se apaixonando um pelo outro é bastante gradual e quase mágico.
Separados pelo tempo, o maior adversário possível para este casal apaixonado, eles vão lutando pelo seu amor até que um determinado acontecimento faz com que um deles "desista" desse amor, mas o outro não desiste e no final temos um acontecimento surpreendente que não posso revelar para não estragar o gosto a quem ainda não assistiu A Casa do Lago e o pretende fazer.
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| A cadela Jack tem a oportunidade de dividir o ecrã com Sandra Bullock e Keanu Reeves. |
Ao longo do filme vamos conhecendo pormenores sobre o passado de Kate e de Alex, duas personagens bastante bem desenvolvidas, ao contrário do que acontece com todas as outras personagens do filme que parecem estar lá apenas para servir de suporte ao casal apaixonado.
Não esperem um filme cheio de grandes diálogos, mas sinceramente eu não esperava nenhum tratado filosófico. Trata-se de um bom filme com uma história original e diferente daquilo que a industria cinematográfica costuma apelidar de comédias românticas, muitas vezes desprovidas de grandes histórias, apenas com cenas de comédia demasiado forçadas e representações exageradas de atores bastante competentes em outros registos. Aqui temos dois atores já com provas dadas neste e noutros registos e que nunca dececionam quem neles confia. Assim, temos um grande filme, daqueles que foi um grande sucesso de público e que hoje, passados 12 anos ainda continua a ser encarado como um dos melhores filmes do género.
Concluindo, A Casa do Lago é um filme suave sem grandes sobressaltos, mas que consegue cativar o espetador pela história de amor que encerra, um amor diferente do habitual. Um tipo de amor mais emocional do que físico e que consegue resistir ao tempo contra todas as expetativas. Além disso, o seu twist final é surpreendente.
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| Casal maravilhoso. |
O melhor: Ver o desabrochar da relação de amor entre Kate e Alex.
O menos bom: À exceção dos protagonistas, todas as outras personagens são demasiados planas.
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