À Luz da Meia-Noite, Sherrilyn Kenyon | Opinião Livros

capa-do-livro-À-Luz-da-Meia-Noite-Sherrilyn-Kenyon
Capa do livro.


Sinopse:
Uma celebridade generosa que tudo oferecia e nada pedia em troca… até ser enganado pelos que o rodeavam. Agora Aidan nada quer do mundo ou sequer fazer parte dele.
Quando uma estranha mulher aparece à sua porta, Aidan sabe que já a viu antes… nos seus sonhos.
Uma deusa nascida no Olimpo, Leta nada sabe do mundo dos humanos. Mas um inimigo implacável expulsou-a do mundo dos sonhos e para os braços do único homem capaz de a ajudar: Aidan. Os poderes imortais da deusa derivam de emoções humanas, e a raiva de Aidan é todo o combustível que precisa para se defender…
Uma fria noite de inverno irá mudar as suas vidas para sempre…
Aprisionados durante uma tempestade de inverno brutal, Aidan e Leta terão que conquistar a única coisa que os poderá salvar a ambos - ou destruí-los - a confiança. Conseguirão triunfar sobre todos os obstáculos?



livro-À-Luz-da-Meia-Noite-Sherrilyn-Kenyon


Opinião:

Da última vez que li um livro desta autora prometi a mim mesma que não iria pegar noutro tão cedo dada a sua grande carga dramática, mas a verdade é que acabei por não resistir, como desculpa vou apontar o facto de ser tratar dum livro bastante pequeno, pelo menos do meu ponto de vista e de estar mesmo curiosa com a sua sinopse.

Os protagonistas que a Sherrilyn nos apresenta com este livro são diferentes do habitual, digo isto porque estão um bocado afastados do mundo dos Predadores da Noite e do Homem. Aidan é um humano típico, pelo menos nalguns pontos. Nem todos somos super estrelas de Hollywood, com pouco mais de trinta anos, vários óscares numa prateleira (não me lembro de quantos de momento) e milhões de fãs em todo o mundo é certo, mas todos temos sonhos, medos, dúvidas e esperanças. A Leta é uma deusa grega dos sonhos com um passado trágico e um coração de ouro, todavia, é uma rapariga simples, muitos simples para uma deusa. Ela vai, literalmente, virar a vida de Aidan de cabeça para baixo, mas era exatamente isso que ele precisava.

Diverti-me imenso com a leitura deste livro, os diálogos entre Leta e Aidan eram tão cómicos que dei por mim a rir sozinha várias vezes. À medida que o tom do livro foi se tornando mais sério, os diálogos foram também eles ficando mais sombrios mas não deixaram de ter a magia própria que a autora tão bem sabe lhes imprimir.

- Ouça, eu admito que me parece ser uma pessoa decente. Eu sei lá se até para o carro para desviar tartarugas da estrada e impedir que outra pessoa as atropele. Mas esta tartaruga está cansada de ficar com as tripas espalhadas pelo alcatrão enquanto outras passam mesmo por cima dela. Só quero levantar-me da estrada e enfiar-me no bosque, está bem? (Aidan para Leta)

O que acaba por juntar Aidan e Leta é um inimigo comum, Dolor, deus grego da dor, responsável pela morte da família da Leta, alguém contra quem ela lutou ferozmente no passado. Aprisionado à milénios por um feitiço lançado por ela, Dolor é libertado por uma pessoa intimamente ligada ao passado de Aidan. Uma pessoas que o odeia com tanta força que é capaz de fazer um pacto com um monstro para o matar... Está assim lançado o mote para mais uma grande história de amor à moda de Sherrilyn Kenyon, onde o perdão, a compreensão e a confiança têm de ser batalhados com todas as forças para assim ser alcançada a verdadeira felicidade.



Artigo de opinião da minha autoria publicado originalmente no blogue D'Magia.

Comentários