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Dados Técnicos:
Título original: Hellboy
Diretor: Neil Marshall
Diretor: Neil Marshall
País: EUA
Ano: 2019
Classificação: M/16
Classificação: M/16
Género: Ação, Aventura, Fantasia
Elenco: David Harbour, Ian McShane, Milla Jovovich, Sasha Lane, Daniel Dae Kim, Mark Stanley, Brian Gleeson, Penelope Mitchell, Mario de la Rosa, Alistair Petrie, Rick Warden, Nitin Ganatra, Sophie Okonedo
Sinopse:
Nimue (Milla Jovovich), a Rainha de Sangue, foi uma bruxa tão poderosa que nenhum mortal jamais conseguiu derrotá-la. Durante uma batalha, seu corpo foi dividido em seis partes e espalhado pelos lugares mais distantes da Terra. Anos depois, o massacre a um mosteiro próximo à Londres levanta a suspeita de que alguém pode estar querendo ressuscitá-la e Hellboy (David Harbour) recebe a missão de conter essa terrível ameaça. A humanidade quase não conseguiu sobreviver aos seus poderes da primeira vez e certamente não sobreviverá na segunda.
Hesitei antes de escrever este post porque não achei que tivesse muitas coisas simpáticas para dizer sobre este filme, mas depois pensei que ter um blog não é apenas para falar do que gostamos, também serve para falarmos das nossas desilusões. E, de vez em quando surgem autênticas desilusões cinematográficas, daquelas em que nos arrependemos seriamente de termos gasto o dinheiro do bilhete e o combustível do carro para chegarmos até ao cinema, foi o que me aconteceu com este novo filme do Hellboy e as razões para que tal tenha acontecido são várias, não posso apontar o elenco e a banda sonora, de resto posso apontar praticamente tudo. Como pode Neil Marshal, um conhecido realizador britânico com grandes obras no seu currículo como dois episódios de Game of Thrones, um dos quais nomeado para um Emmy, um elenco de luxo e milhões de dólares à sua disposição pode fazer um filme tão mau? Quando alguém perceber tal proeza que me diga, porque ainda não consegui perceber porque este filme beira o ridículo!
David Harbour, o ator que interpreta a personagem título do filme, Hellboy, ganhou reconhecimento devido ao seu papel na aclamada série da Netflix, Stranger Things, reconheço que se trata de um bom ator, mas o argumento que ele tinha em mãos era tão medíocre, mas mesmo tão medíocre, que ele tinha que ser um santo para poder fazer um milagre... Os diálogos do filme, que pretendiam ser engraçados, acho eu, eram demasiado fracos para terem graça e algumas cenas demasiado ridículas para serem levadas a sério. As personagens eram demasiado estereotipadas e pouco realistas, a história era tão confusa que mais parecia uma autêntica peixeirada, como se diz na minha terra.
Milla Jovovich interpreta a grande vilã da história, a bruxa Nimue, e nem a ela consegui levar a sério. A atriz, apesar do seu enorme talento e experiência inegável neste tipo de obras, não conseguiu tornar real a sua personagem, tornando-a demasiado caricaturada e pouco realista. Daniel Dae Kim, outro grande ator que veio diretamente de séries como Os Perdidos e Five-O, também não conseguiu valer a sua experiência. Tudo isto aponta para o facto de que o principal defeito do filme está no guião e na construção das suas personagens, não no seu elenco.
O melhor: A banda sonora, a única coisa que me impediu de adormecer na sala de cinema.
O menos bom: O argumento e diálogos são tão fracos e ridículos que nem chegam a ser engraçados.
Opinião:
Hellboy, um famoso investigador do paranormal, metade humano metade demónio, está de volta com mais uma aventura recheada de ação, incríveis cenas de luta e uma banda sonora de arromba. Com este novo filme voltamos às origens deste conhecido anti-herói e descobrimos detalhes do seu passado, ao mesmo tempo em que assistimos a um renascimento do seu futuro, esquecendo os filmes anteriores, nos quais Ron Perlman brilhou com um Hellboy muito próprio. A premissa prometia, mas é verdade é que tudo o resto falhou, tirando as cenas de ação e a banda sonora que praticamente me manteve acordada durante o visionamento do filme. E verdade seja dita, depois do Hellboy estupendamente interpretado por Ron Perlman, David Harbour tinha uma tarefa inglória que não conseguiu superar, o que não quer dizer que se tivesse um melhor guião não o tivesse conseguido.David Harbour é o "novo" Hellboy. |
Hesitei antes de escrever este post porque não achei que tivesse muitas coisas simpáticas para dizer sobre este filme, mas depois pensei que ter um blog não é apenas para falar do que gostamos, também serve para falarmos das nossas desilusões. E, de vez em quando surgem autênticas desilusões cinematográficas, daquelas em que nos arrependemos seriamente de termos gasto o dinheiro do bilhete e o combustível do carro para chegarmos até ao cinema, foi o que me aconteceu com este novo filme do Hellboy e as razões para que tal tenha acontecido são várias, não posso apontar o elenco e a banda sonora, de resto posso apontar praticamente tudo. Como pode Neil Marshal, um conhecido realizador britânico com grandes obras no seu currículo como dois episódios de Game of Thrones, um dos quais nomeado para um Emmy, um elenco de luxo e milhões de dólares à sua disposição pode fazer um filme tão mau? Quando alguém perceber tal proeza que me diga, porque ainda não consegui perceber porque este filme beira o ridículo!
Um filme demasiado confuso para o meu gosto. |
David Harbour, o ator que interpreta a personagem título do filme, Hellboy, ganhou reconhecimento devido ao seu papel na aclamada série da Netflix, Stranger Things, reconheço que se trata de um bom ator, mas o argumento que ele tinha em mãos era tão medíocre, mas mesmo tão medíocre, que ele tinha que ser um santo para poder fazer um milagre... Os diálogos do filme, que pretendiam ser engraçados, acho eu, eram demasiado fracos para terem graça e algumas cenas demasiado ridículas para serem levadas a sério. As personagens eram demasiado estereotipadas e pouco realistas, a história era tão confusa que mais parecia uma autêntica peixeirada, como se diz na minha terra.
Milla Jovovich continua deslumbrante como sempre. |
Milla Jovovich interpreta a grande vilã da história, a bruxa Nimue, e nem a ela consegui levar a sério. A atriz, apesar do seu enorme talento e experiência inegável neste tipo de obras, não conseguiu tornar real a sua personagem, tornando-a demasiado caricaturada e pouco realista. Daniel Dae Kim, outro grande ator que veio diretamente de séries como Os Perdidos e Five-O, também não conseguiu valer a sua experiência. Tudo isto aponta para o facto de que o principal defeito do filme está no guião e na construção das suas personagens, não no seu elenco.
Será que esta nova equipa tem futuro? |
O melhor: A banda sonora, a única coisa que me impediu de adormecer na sala de cinema.
O menos bom: O argumento e diálogos são tão fracos e ridículos que nem chegam a ser engraçados.
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