Dados Técnicos:
Título original: John Wick: Chapter 3 - Parabellum
Diretor: Chad Stahelski
Diretor: Chad Stahelski
País: EUA
Ano: 2019
Classificação: M/16
Classificação: M/16
Género: Ação, Crime, Thriller
Elenco: Keanu Reeves, Halle Berry, Ian McShane, Laurence Fishburne, Mark Dacascos, Asia Kate Dillon, Lance Reddick, Tobias Segal, Anjelica Huston, Saïd Taghmaoui, Jerome Flynn
IMDb: https://www.imdb.com/title/tt6146586/
Sinopse:
O lendário John Wick luta para sair de Nova York quando um contrato de 14 milhões de dólares faz dele o alvo dos maiores assassinos do mundo.
Opinião:
Depois de assistir ao filme anterior da saga estava em pulgas para assistir ao terceiro capítulo de John Wick, personagem protagonizada pelo grande Keanu Reeves. O resultado foi agridoce, doce porque me permitiu voltar à história no ponto exato onde tinha ficado no segundo filme e assistir a um John Wick igualmente cru e visceral; amargo porque com o avançar do filme John Wick vai se tornando demasiado mole, ajoelhando-se para várias personagens da trama para meu imenso desgosto.
Keanu Reeves continua perfeito para o papel, com uma personagem que parece ter sido talhada para ele. Mais ninguém poderia encarnar um John Wick tão perfeitamente imperfeito como ele. É com muito agrado que vi ser anunciado o quarto capítulo de John Wick para 2021.
O nosso lendário assassino reformado tem a cabeça a prémio e quatorze milhões de dólares parecem ser suficientes para colocar todos os assassinos da High Table no seu encalço. John Wick é perseguido sem dó nem piedade por uma infinidade de assassinos, cada um com estilos e métodos de luta diferentes, e o modo magistral como ele faz frente aos seus perseguidores é genial, mas sabe que não pode continuar sem ajuda e acaba por recorrer a figuras do passado para conseguir uma saída.
Hale Berry tem um papel mais curto do que pensei e a sua personagem não é assim tão importante para o desenrolar da história, não sei porque é que o seu nome é creditado em segundo lugar, logo atrás de Keanu Reeves, talvez apenas por ser uma atriz vencedora de um Óscar, isso não a desmerece porque as cenas em que aparece confirmam o seu enorme talento como atriz e os cães da sua personagem são simplesmente espetaculares, mas a sua personagem não aparece assim tanto, apesar de ser decisiva para John conseguir um encontro que pode salvar a sua vida e resolver os seus problemas…
Winston (Ian McShane) ajudou John no filme anterior e até lhe deu a margem de uma hora para fugir antes de comunicar o seu crime no Hotel Continental, do qual é o gerente, à High Table mas isso trouxe-lhe um custo elevadíssimo. A personagem de Laurence Fishburne, o Rei, também vai pagar por ter ajudado o nosso protagonista. Aliás, todas as personagens que, de algum modo, ajudaram John Wick no filme anterior e neste vão estar metidas em grandes sarilhos, sendo atestada a falta de clemência da High Tatle, a misteriosa organização de assassinos da qual John Wick fez parte. Uma organização assustadoramente omnisciente e impiedosa que aqui vai ser representada pela misteriosa figura da Juíza (Asia Kate Dillon).
Estamos perante um filme recheado de violência e de ação imparável, tirando os seus capítulos finais que de algum modo quebraram o ritmo e essência da história, mas reconheço que são as reviravoltas no final do filme que prometem um quarto capítulo ainda mais violento e pessoal para o nosso anti-herói, que desta vez está mesmo fulo da vida.
O melhor: Keanu Reeves está mais uma vez perfeito como John Wick.
O menos bom: Algumas cenas desnecessárias, principalmente no final.
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| Keanu Reeves tem aqui um dos seus papéis mais carismáticos depois de Neo de Matrix. |
Keanu Reeves continua perfeito para o papel, com uma personagem que parece ter sido talhada para ele. Mais ninguém poderia encarnar um John Wick tão perfeitamente imperfeito como ele. É com muito agrado que vi ser anunciado o quarto capítulo de John Wick para 2021.
O nosso lendário assassino reformado tem a cabeça a prémio e quatorze milhões de dólares parecem ser suficientes para colocar todos os assassinos da High Table no seu encalço. John Wick é perseguido sem dó nem piedade por uma infinidade de assassinos, cada um com estilos e métodos de luta diferentes, e o modo magistral como ele faz frente aos seus perseguidores é genial, mas sabe que não pode continuar sem ajuda e acaba por recorrer a figuras do passado para conseguir uma saída.
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| Sofia (Hale Berry) é forçada a pagar uma dívida a John Wick (Keanu Reeves). |
Hale Berry tem um papel mais curto do que pensei e a sua personagem não é assim tão importante para o desenrolar da história, não sei porque é que o seu nome é creditado em segundo lugar, logo atrás de Keanu Reeves, talvez apenas por ser uma atriz vencedora de um Óscar, isso não a desmerece porque as cenas em que aparece confirmam o seu enorme talento como atriz e os cães da sua personagem são simplesmente espetaculares, mas a sua personagem não aparece assim tanto, apesar de ser decisiva para John conseguir um encontro que pode salvar a sua vida e resolver os seus problemas…
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| Halle Berry deslumbrante como sempre. |
Winston (Ian McShane) ajudou John no filme anterior e até lhe deu a margem de uma hora para fugir antes de comunicar o seu crime no Hotel Continental, do qual é o gerente, à High Table mas isso trouxe-lhe um custo elevadíssimo. A personagem de Laurence Fishburne, o Rei, também vai pagar por ter ajudado o nosso protagonista. Aliás, todas as personagens que, de algum modo, ajudaram John Wick no filme anterior e neste vão estar metidas em grandes sarilhos, sendo atestada a falta de clemência da High Tatle, a misteriosa organização de assassinos da qual John Wick fez parte. Uma organização assustadoramente omnisciente e impiedosa que aqui vai ser representada pela misteriosa figura da Juíza (Asia Kate Dillon).
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| Laurence Fishbourne e Ian McShane dois grandes atores. |
Estamos perante um filme recheado de violência e de ação imparável, tirando os seus capítulos finais que de algum modo quebraram o ritmo e essência da história, mas reconheço que são as reviravoltas no final do filme que prometem um quarto capítulo ainda mais violento e pessoal para o nosso anti-herói, que desta vez está mesmo fulo da vida.
O melhor: Keanu Reeves está mais uma vez perfeito como John Wick.
O menos bom: Algumas cenas desnecessárias, principalmente no final.
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