Dados Técnicos:
Título original: I Am Mother
Diretor: Grant Suptore
Diretor: Grant Suptore
País: Austrália
Ano: 2019
Classificação: M/13
Classificação: M/13
Género: Drama, Horror, Ficção Científica
Elenco: Clara Rugaard, Hilary Swank, Luke Hawker, Rose Byrne, Tahlia Sturzaker, Jacob Nolan, Maddie Lenton
IMDb: https://www.imdb.com/title/tt6292852/
IMDb: https://www.imdb.com/title/tt6292852/
Sinopse:
Durante anos ela acreditou que não existiam mais seres humanos no mundo... (Fonte: Netflix)
Opinião:
Finalmente estou de volta depois de umas férias espetaculares e venho vos falar de um filme que assisti durante as férias: I Am Mother foi lançado recentemente pela Netflix e as reações parecem ser bastante boas no geral. Vou então dar a minha opinião sobre o filme que confesso ter assistido principalmente por ter no elenco uma das minhas atrizes favoritas, Hilary Swank.
De vez em quando sabe bem assistir a um filme futurista que de algum modo nos alerta para o rumo (ou falta deste) da Humanidade, foi o que me aconteceu com este filme de ficção científica produzido na Austrália com o cunho Netflix, para além de contar com a incomparável Hilary Swank, uma das atrizes mais versáteis de toda a indústria cinematográfica e já com dois Óscares no currículo. Segue-se uma obra com poucas personagens e um tema misterioso do principio ao fim, daqueles filmes que nos fazem pensar ao mesmo tempo que nos causam estranheza.
Sim, criei uma certa expectativa com este filme, principalmente porque adoro esta temática, mas por outro lado não achei que I Am Mother fosse assim tão memorável como tenho vindo a ler em vários artigos de opinião.
A história é bastante complexa, mas é nos contada de modo relativamente simples e a suas poucas personagens são realmente suficientes para passar a mensagem. A Filha, personagem interpretada por Clara Rugaard, é uma jovem criada artificialmente a partir dum embrião congelado e educada pela Mãe, um robô com inteligência artificial que gere uma espécie de laboratório subterrâneo onde ambas vivem sozinhas desde sempre e que vê a sua rotina ser abalada pelo surgimento de uma mulher desconhecida interpretada por Hilary Swank, atriz que não precisa de muitas falas e cenas para brilhar.
A Mulher é uma das personagens mais interessantes do filme, mas também uma das mais misteriosas e, sem dúvida, a menos explorada. Hilary Swank trabalha com o roteiro que lhe é dado e cria uma personagem que exalta sofrimento e perda por todos os poros, o que faz com que não consigamos deixar de admirar a atriz pelo seu talento inigualável, sem dúvida uma das atrizes mais constantes de Hollywood.
I Am Mother envolve-nos numa atmosfera claustrofóbica sendo que a esmagadora maioria da ação se passa no interior de um complexo subterrâneo. É explicado pela Mãe à Filha que esta não pode sair para a superfície devido a uma catástrofe que dizimou a raça humana e deixou a Terra completamente inabitável, mistérios à parte é nisto que acredita a Filha e nós que não temos nenhum outro motivo para duvidar das palavras da Mãe, mas eis que de repente surge uma misteriosa mulher ferida à porta do complexo e a Filha é forçada a questionar todas as suas crenças até então. É aqui que começa realmente a ação do filme e os conflitos que se seguem são de facto muito bem encaminhados pelo realizador.
As protagonistas, Clara Rugaard e Hilary Swank estão extremamente competentes, com destaque para Hilary Swank, mas é certo que a personagem mais interessante e misteriosa de todo o filme é a enigmática Mãe. Afinal qual o seu verdadeiro objetivo? Para que foi criada? E o que aconteceu aos outros seres humanos?
E a pergunta mais importante de todas: Será que teremos todas as respostas que pretendemos ao assistir a este filme? A única coisa que posso dizer sem lançar spoilers é que aconselho este filme e que mesmo que não seja um blockbuster merece certamente o tempo de quem aprecia este género de filme, mas não ficará na memória de muitos.
O melhor: Hilary Swank continua perfeita como sempre.
O menos bom: O final podia ter sido melhor explicado.
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| I Am Mother é um filme de fição científica produzido na Austrália. |
De vez em quando sabe bem assistir a um filme futurista que de algum modo nos alerta para o rumo (ou falta deste) da Humanidade, foi o que me aconteceu com este filme de ficção científica produzido na Austrália com o cunho Netflix, para além de contar com a incomparável Hilary Swank, uma das atrizes mais versáteis de toda a indústria cinematográfica e já com dois Óscares no currículo. Segue-se uma obra com poucas personagens e um tema misterioso do principio ao fim, daqueles filmes que nos fazem pensar ao mesmo tempo que nos causam estranheza.
Sim, criei uma certa expectativa com este filme, principalmente porque adoro esta temática, mas por outro lado não achei que I Am Mother fosse assim tão memorável como tenho vindo a ler em vários artigos de opinião.
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| Clara Rugaard é a Filha. |
A história é bastante complexa, mas é nos contada de modo relativamente simples e a suas poucas personagens são realmente suficientes para passar a mensagem. A Filha, personagem interpretada por Clara Rugaard, é uma jovem criada artificialmente a partir dum embrião congelado e educada pela Mãe, um robô com inteligência artificial que gere uma espécie de laboratório subterrâneo onde ambas vivem sozinhas desde sempre e que vê a sua rotina ser abalada pelo surgimento de uma mulher desconhecida interpretada por Hilary Swank, atriz que não precisa de muitas falas e cenas para brilhar.
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| Hilary Swank, um nome que enriquece qualquer filme. |
A Mulher é uma das personagens mais interessantes do filme, mas também uma das mais misteriosas e, sem dúvida, a menos explorada. Hilary Swank trabalha com o roteiro que lhe é dado e cria uma personagem que exalta sofrimento e perda por todos os poros, o que faz com que não consigamos deixar de admirar a atriz pelo seu talento inigualável, sem dúvida uma das atrizes mais constantes de Hollywood.
I Am Mother envolve-nos numa atmosfera claustrofóbica sendo que a esmagadora maioria da ação se passa no interior de um complexo subterrâneo. É explicado pela Mãe à Filha que esta não pode sair para a superfície devido a uma catástrofe que dizimou a raça humana e deixou a Terra completamente inabitável, mistérios à parte é nisto que acredita a Filha e nós que não temos nenhum outro motivo para duvidar das palavras da Mãe, mas eis que de repente surge uma misteriosa mulher ferida à porta do complexo e a Filha é forçada a questionar todas as suas crenças até então. É aqui que começa realmente a ação do filme e os conflitos que se seguem são de facto muito bem encaminhados pelo realizador.
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| Uma das raras cenas passadas no exterior... |
As protagonistas, Clara Rugaard e Hilary Swank estão extremamente competentes, com destaque para Hilary Swank, mas é certo que a personagem mais interessante e misteriosa de todo o filme é a enigmática Mãe. Afinal qual o seu verdadeiro objetivo? Para que foi criada? E o que aconteceu aos outros seres humanos?
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| A enigmática Mãe. |
E a pergunta mais importante de todas: Será que teremos todas as respostas que pretendemos ao assistir a este filme? A única coisa que posso dizer sem lançar spoilers é que aconselho este filme e que mesmo que não seja um blockbuster merece certamente o tempo de quem aprecia este género de filme, mas não ficará na memória de muitos.
O melhor: Hilary Swank continua perfeita como sempre.
O menos bom: O final podia ter sido melhor explicado.
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