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Tessa Dare é uma das minhas autoras favoritas e figura, inclusive, no meu TOP 7 - Escritoras Favoritas. Tudo começou quando coloquei os olhos no seu livro Romance com o Duque, o primeiro da trilogia Castles Ever After. Trilogia sobre a qual vou falar neste post.
A trilogia Castles Ever After é uma série de três de livros que nos conta três belas histórias de amor que têm em comum ocorrerem num castelo. Apesar de se tratar de uma série, cada um dos livros pode ser lido em separado sem prejuízo para a história. Vou falar sobre cada um desses livros neste post e procurar explicar porque sou fã desta série e, consequentemente, de Tessa Dare.
1 - Romance com o Duque
Sinopse:
Uma donzela perdida, um castelo misterioso, um duque com um temperamento e um passado um pouco… Complicados. O cenário perfeito para um amor improvável.
Como filha de um afamado escritor, Isolde Ophelia Goodnight, também conhecida por Izzy, cresceu em redor de românticos contos de cavaleiros corajosos e belas donzelas. As histórias daqueles livros prometiam inúmeras possibilidades. E por isso mesmo nunca duvidou de que o romance teria lugar também na sua vida.
À medida que foi crescendo, porém, foi riscando essas possibilidades da lista. Uma a uma:
O patinho feio que se tornou cisne.
Ser raptada por um atraente salteador de estrada.
Ser salva da miséria por um príncipe encantado.
Alto lá… Agora que os seus desejos de amor romântico se haviam gorado, Izzy já estava resignada a uma vida de mera subsistência. Mas havia um conto de fadas predestinado a esta mulher de vinte e seis anos, não tão atraente quanto isso, pobre e que nunca fora beijada. Esse conto de fadas era... Este.
Este livro dá-nos a conhecer uma história leve e divertida, acerca de um amor realmente digno de um conto de fadas. Os ingredientes estão cá todos, uma futura princesa que é uma rapariga trabalhadora, sonhadora e acima de tudo otimista, mesmo perante as contrariedades da vida; um príncipe belo e rico, mas ferido físicamente e emocionalmente, logo a necessitar urgentemente de ser salvo pela nossa princesa e, um castelo, apenas a precisar de (muitas) obras de melhoramento.
A escrita da autora é bastante simples e acessível. Várias foram as situações em que dei por mim a rir sozinha, principalmente, na altura em que o Ransom tentava correr com a Izzy do seu castelo, algo que ela se recusava terminantemente a fazer, revelando-se uma autêntica mulher de armas, as outras situações caricatas envolviam, quase sempre, o invulgar e feroz animal de estimação da Izzy e os fãs excêntricos dos contos das Boas Noites, depois de ler o livro é que poderão perceber de que contos é que estou a falar. Outra personagem divertida foi a filha do vigário, Abigail, que escapou completamente ao velho cliché de tentar empastelar um falso triângulo amoroso numa história para a tornar mais longa, o que costuma acontecer com relativa frequência.
No fim é revelado um segredo inesperado sobre a Izzy. Algumas pessoas poderão dizer que já suspeitavam mas eu nem tinha pensado no assunto, por isso fui realmente surpreendida. Quanto ao final da história achei um bocado forçado, na minha opinião a autora poderia ter encontrado uma solução mais consistente para solucionar toda aquela confusão.
Concluindo, trata-se de um livro divertido que se lê num instante, com situações bastante cómicas e invulgares, principalmente, para a época em que ocorrem e uma mensagem muito bonita sobre o amor e o poder dos nossos sonhos. Por tudo isto não poderia deixar de recomendar esta leitura. Esta foi a primeira obra de Tessa Dare que tive o prazer de ler, a autora ganhou aqui uma nova fã.
O melhor: A personalidade da protagonista feminina.
O menos bom: O final demasiado apressado depois de todos os precalços que aconteceram com os protagonistas.
O menos bom: O final demasiado apressado depois de todos os precalços que aconteceram com os protagonistas.
2- A Noiva do Marquês
Sinopse:
Ela tinha tudo o que uma donzela da sua posição podia querer: era linda e estava noiva do solteiro mais cobiçado da cidade. Um longo e desesperante noivado, porém, levou-a a querer romper o compromisso e a tomar as rédeas da sua vida.
Clio Whitmore está noiva do Marquês de Granville há oito anos, mas ele está sempre ausente no estrangeiro, levando-a ao desespero por não se sentir desejada. Quando Clio herda um castelo que lhe proporciona independência financeira, decide romper o noivado e iniciar uma nova vida.
Para tal, ela terá de convencer Rafe, irmão e procurador do Marquês, a aceitar o fim do noivado. Mas Rafe tem planos para a fazer mudar de ideias, organizando-lhe um casamento de sonho...
Ele começa com flores. Um casamento nunca tem flores suficientes... Ele diz-lhe que ela dará uma belíssima noiva? e tenta não imaginá-la como sua.
Como conseguirá Rafe convencer Clio a casar-se sem se deixar vencer pelos sentimentos que crescem dentro dele, e que são a cada dia mais fortes?
Ele não irá apaixonar-se pela única mulher que nunca poderá beijar nem dizer ser sua. Ou irá?
Desde que me tornei fã de Tessa Dare, ao ler o seu encantador Romance com o Duque, que estava bastante ansiosa para ler o segundo volume da série Castles Ever After, aliás, para ler toda a série. Neste 2º volume, temos, mais uma vez, todos os ingredientes que permitem à autora criar um autêntico conto de fadas, capaz de encantar os corações mais derretidos e não só: uma “bela adormecida” (durante oito anos), um “príncipe” e um castelo.
Clio está noiva, mas espera pelo noivo há oito longos anos. Uma espera longa, que abalou fortemente a sua autoestima e confiança em si mesma. A situação é tão insólita que a alta sociedade acabou por elegê-la como alvo perfeito de chacota e apostas ridículas. Contudo, tudo muda quando Clio recebe uma herança especial, um magnífico castelo no Kent, que lhe permitirá adquirir a sua própria independência e viver nos seus próprios termos. Mas, para tal, Clio necessita primeiro de desfazer o seu noivado. É nestes termos que procura Rafe, irmão do noivo e também seu procurador, com quem cresceu e por quem sempre nutriu um profundo carinho e admiração. A relutância de Rafe em aceitar o fim do noivado entre Clio e o irmão levará ambos a uma convivência forçada que conduzirá, inevitavelmente , a inúmeros conflitos, mas também ao despertar e crescer de sentimentos mais fortes entre ambos.
O maior ponto a favor deste livro é, sem dúvida, o caráter forte da sua protagonista. Uma jovem que, numa época em que as mulheres pouco mais eram do que meros adereços, dispõe-se a traçar o seu próprio futuro. Clio sabe exatamente aquilo que quer e luta por isso.
O protagonista masculino, Rafe é, no seu modo muito próprio, encantador. Forte e rude por fora, no interior esconde uma alma solitária e desejosa de afeto. Foi campeão de pesos pesados de Inglaterra durante quatro anos, mas, no seu íntimo, tem uma enorme insegurança, devido à sua infância rebelde e carente de afetos.
Da fila impressionante de personagens secundárias excêntricas que nos são apresentadas, os meus preferidos são Ellingworth, um velho e feio buldogue inglês cheio de vontades e carisma, que nos presenteou com momentos hilariantes ao longo de toda a história; Phoebe, a irmã estranha e ao mesmo tempo especial de Clio e Bruiser, o treinador versátil e cómico de Rafe.
Este livro seguiu o tom divertido do anterior, mas apresentou uma maior complexidade em relação à personalidade e aos conflitos internos dos protagonistas e, talvez por isso, ostentou, por vezes, um tom mais dramático e lento em algumas partes. Mas não deixa de ser uma obra leve e descomprometida , que nos proporciona bons momentos.
A escrita da autora mantém-se acessível, simples, irónica e muito divertida, obrigando a uma leitura compulsiva, num rápido desfolhar de páginas. Adoro quando um livro nos conquista deste modo.
Clio está noiva, mas espera pelo noivo há oito longos anos. Uma espera longa, que abalou fortemente a sua autoestima e confiança em si mesma. A situação é tão insólita que a alta sociedade acabou por elegê-la como alvo perfeito de chacota e apostas ridículas. Contudo, tudo muda quando Clio recebe uma herança especial, um magnífico castelo no Kent, que lhe permitirá adquirir a sua própria independência e viver nos seus próprios termos. Mas, para tal, Clio necessita primeiro de desfazer o seu noivado. É nestes termos que procura Rafe, irmão do noivo e também seu procurador, com quem cresceu e por quem sempre nutriu um profundo carinho e admiração. A relutância de Rafe em aceitar o fim do noivado entre Clio e o irmão levará ambos a uma convivência forçada que conduzirá, inevitavelmente , a inúmeros conflitos, mas também ao despertar e crescer de sentimentos mais fortes entre ambos.
O maior ponto a favor deste livro é, sem dúvida, o caráter forte da sua protagonista. Uma jovem que, numa época em que as mulheres pouco mais eram do que meros adereços, dispõe-se a traçar o seu próprio futuro. Clio sabe exatamente aquilo que quer e luta por isso.
O protagonista masculino, Rafe é, no seu modo muito próprio, encantador. Forte e rude por fora, no interior esconde uma alma solitária e desejosa de afeto. Foi campeão de pesos pesados de Inglaterra durante quatro anos, mas, no seu íntimo, tem uma enorme insegurança, devido à sua infância rebelde e carente de afetos.
Da fila impressionante de personagens secundárias excêntricas que nos são apresentadas, os meus preferidos são Ellingworth, um velho e feio buldogue inglês cheio de vontades e carisma, que nos presenteou com momentos hilariantes ao longo de toda a história; Phoebe, a irmã estranha e ao mesmo tempo especial de Clio e Bruiser, o treinador versátil e cómico de Rafe.
Este livro seguiu o tom divertido do anterior, mas apresentou uma maior complexidade em relação à personalidade e aos conflitos internos dos protagonistas e, talvez por isso, ostentou, por vezes, um tom mais dramático e lento em algumas partes. Mas não deixa de ser uma obra leve e descomprometida , que nos proporciona bons momentos.
A escrita da autora mantém-se acessível, simples, irónica e muito divertida, obrigando a uma leitura compulsiva, num rápido desfolhar de páginas. Adoro quando um livro nos conquista deste modo.
O melhor: O carácter forte da sua protagonista.
O menos bom: A irritante relutância de Rafe em assumir os seus sentimentos por Clio.
O menos bom: A irritante relutância de Rafe em assumir os seus sentimentos por Clio.
3- A Prometida do Capitão
Sinopse:
Maddie é bonita e talentosa, pelo que todos esperam que ela se case em breve. Mas Maddie é muito tímida em relação aos homens, além de ter um medo terrível de espaços públicos e multidões.
Para se livrar de ter de ir a festas e ser cortejada, ela inventa um noivo imaginário: um capitão escocês de nome MacKenzie, muito apaixonado e dedicado, a quem escreve cartas onde revela os seus mais íntimos desejos e anseios. Aproveitando as prolongadas ausências do capitão, que vive convenientemente longe por causa da guerra, Maddie vai conseguindo escapar à pressão de se apresentar à sociedade.
Anos depois, porém, o inimaginável acontece: o capitão, produto da sua imaginação, aparece-lhe em carne e osso. Este capitão Logan MacKenzie é um soldado atraente, mas rude e selvagem. E o pior de tudo é que tem na sua posse as cartas de Maddie, aquelas que ela escreveu ao seu noivo fictício, e que contêm segredos inconfessáveis. Agora, o capitão pretende fazê-la cumprir todas as promessas que ela lhe fez e que nunca esperou ter de concretizar…
Madeline, Maddie para os amigos, é um jovem inglesa que para evitar ter que estar entre multidões (ela possui uma fobia já antiga) inventa um noivo escocês. Mas não um noivo qualquer, e sim um tal de Capitão Logan MacKenzie, um noivo perfeito que ela conheceu numas férias, apaixonaram-se e, logo a seguir, ele teve que partir para a guerra. A sua mentira é sustentada através das cartas que a jovem escreve e coloca no correio para o seu suposto noivo e pelas cartas que ela própria escreve para si própria em nome dele. Madeline sustenta esta mentira durante anos, até que inventa a morte do noivo para se ver livre das suas próprias mentiras. O problema? Talvez o Capitão Logan MacKenzie não seja um homem fictício e sim um homem verdadeiro de carne e osso e sentimentos escondidos, que algures no campo de batalha recebe as cartas de uma jovem inglesa que, de algum modo, lhe dão uma espécie de alento.
Alguns anos mais tarde, Logan aparece à porta de Madeline usando os suas cartas para a forçar a casar com ele. Logan tem os seus próprios motivos para querer este casamento. Um homem que passou 10 anos na guerra e que regressado a casa com um pequeno grupo de soldados sem família sente o peso da responsabilidade em cima dos seus ombros de ter que ajudar os seus homens a recuperar um pouco da dignidade que a guerra lhes roubou para além das suas famílias. Assim, procurando desesperadamente uma casa para os seus homens, ele acaba por recorrer ao seu grande trunfo, Madeline, a sua suposta noiva inglesa que herdou um castelo na Escócia. Algumas das atitudes de Logan não foram as mais corretas, mas sem essas mesmas atitudes os nossos dois protagonistas não se teriam conhecido.
A Prometida do Capitão conta-nos uma história de amor loucamente divertida que nos encanta pela sua linda mensagem de amor e destino. Daquelas que nos garantem muitas risadas e situações, por vezes, completamente inusitadas. As grandes peripécias deste livro envolvem uma lagosta chamada Fluffy (sim uma lagosta), a tia Thea e os seus remédios caseiros um pouco perigosos (afastem-se deles) e os soldados que pertenceram ao batalhão de Logan.
No entanto, se for comparar este livro aos outros da trilogia, este foi aquele de que menos gostei. Por alguma razão, não o achei tão mágico como os outros e houve momentos que o achei um pouco maçador. Em poucas páginas já prevíamos todo o rumo dos acontecimentos, tirando o final que conseguiu me surpreender de algum modo.
Trata-se de um bom livro, principalmente, para quem adora romances históricos como eu, sendo a escrita de Tessa Dare, simples e fluida, um dos pontos mais fortes deste livro. A história também é bastante original, não faço ideia de onde a autora vai buscar estas ideias tão rocambolescas, mas aprovo a 100%.
Tessa Dare cria sempre mulheres independentes e talentosas, mas os seus protagonistas masculinos sofrem sempre algum tipo de trauma que os torna um pouco idiotas no inicio da história, mas como é óbvio estes acabam sempre por se redimir.
O melhor: O cenário, um belo castelo na Escócia.
O menos bom: Algumas das atitudes do protagonista masculino.
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Comentários
Há muito que me cruzo com os livros dessa autora mas nunca comprei nenhum. Este teu post está cheio de informação, que te agradeço.
ResponderEliminarAssim já sei se compro e qual compro da próxima vez que os vir
Obrigada
beijinho
Eu adoro romances históricos, mas esta autora tem a benesse de nos trazer histórias, invariavelmente, divertidas e originais. É como uma lufada de ar fresco dentro do género. Ainda bem que o meu post foi útil para ti!
EliminarBeijinho
Muito bom
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